IFAN promove intercâmbio de experiências na primeira infância entre municípios de Fortaleza e São Paulo

Na tarde da última sexta-feira (30), o Instituto da Infância (IFAN) promoveu uma troca de experiências entre a Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor) e Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Luzia Laffite, superintendente do IFAN, mediou a conversa, fazendo a ponte entre os municípios. Um dos objetivos do encontro foi ouvir os técnicos da Cultura de São Paulo sobre o Programa de Iniciação Artística de Primeira Infância (PIAPI), projeto piloto da Secretaria de Cultura da cidade. Segundo Pedro Granato. coordenador do projeto, a previsão é abrir turmas de iniciação artística com crianças no final deste semestre. Uma das propostas do PIAPI será o brincar associado à ocupação de espaços verdes.

Evaldo Lima, secretário executivo da Secultfor, e Paola Braga, do Instituto Cultural Iracema, mostraram-se interessados nas contribuições da equipe paulistana. O presidente e a vice-presidente da Funci, Iraguassú Filho e Márcia Dias Soares, respectivamente, fizeram perguntas ao grupo de São Paulo e compartilharam ações implementadas pela gestão municipal de Fortaleza para crianças na área da cultura, entre elas os quiosques “Leitura na Praça”.

Segundo Luzia, o intercâmbio de ideias foi idealizado para que os municípios compartilhem uns com os outros aquilo que têm realizado com êxito para a primeira infância. Encontros do tipo vêm sendo realizados este ano a partir da atuação do Projeto Planos Primeira Infância (PPPI). Realização do Instituto da Infância em parceria com a Rede Brasileira Urban95 (Instituto Cidades Sustentáveis e Fundação Bernard van Leer), o Projeto tem como missão elaborar e realinhar os Planos Municipais pela Primeira Infância de dez cidades brasileiras.

Ainda de acordo com a superintendente do IFAN, a expectativa é que a cultura seja um dos pilares dos Planos Municipais pela Primeira Infância dos municípios participantes do PPPI. Porém, ela defende a transversalidade desta com outras áreas importantes para a primeira infância. “Temos que sair da ‘caixa’, não estruturar a cultura somente em ações puras, mas também em ações intersetoriais. Precisamos nos perguntar sobre como trabalhar com cultura, por exemplo, dentro de equipamentos de saúde e educação”, argumenta.

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