Foi realizada, na última semana, a primeira Oficina de Parentalidade do Projeto Primeira Infância é Prioridade, no Cras Mucuripe. As oficinas fazem parte da Ação Olhares Eco Protetores que está sendo realizada em Fortaleza pela Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), ANDI – Comunicação e Direitos e Instituto da Infância (IFAN), com patrocínio da Petrobras.
Estiveram presentes, no primeiro encontro, mais de 25 senhoras e senhores, que são pais, avós e bisavós de crianças com idade entre 0 e 12 anos. Durante toda a tarde, eles conversaram com a equipe de pesquisadores do Projeto sobre assuntos relacionados à violência doméstica contra crianças e prevenções. Além disso, participaram de atividades lúdicas, onde por meio de massa de modelar, puderam criar uma árvore do problema, expressando causas e consequências da violência doméstica na vida das famílias das crianças.
No âmbito do programa Primeira Infância é Prioridade, o IFAN realizará, até o final de 2020, 18 oficinas de parentalidade com foco nos moradores de quatro bairros de Fortaleza. São eles: Mucuripe, Praia do Futuro II, Cais do Porto e Vicente Pinzon. Estas atividades têm como foco atender grupos de adultos, pais, mães, cuidadores, educadores, profissionais de saúde, entre outros moradores dos bairros de abrangência do Projeto.
Nestas mesmas comunidades serão promovidas oficinas de Parentalidade, exibições de vídeos e exposições fotográficas. A esse conjunto de ações o IFAN intitulou Olhares Eco Protetores.
Produzidas no contexto do projeto Olhares Eco Protetores, as oficinas terão como eixo norteador a prevenção da violência doméstica e os direitos das crianças, com a temática cidade e meio ambiente.
Intitulada Refinando Cuidados, a exposição de vídeos apresentará produções sobre os temas, violência doméstica; agressão e castigos físicos contra crianças; e negligência infantil. Já exposição de fotografias terá o título Olhares Eco Protetores: a Criança e a Cidade e trabalhará aspectos como moradia e saneamento; mobilidade e circulação; espaços para brincar; educação e cultura; participação infantil; e interação com a natureza.
Estas últimas ações visam o empoderamento da criança, tornando-as agentes comunicadores de bem-estar, de convívio social e de respeito pela natureza, ampliando as possibilidades para o desenvolvimento integral, promovendo e assegurando os direitos de cada menino e menina participante.